• Vida Simples: Uma excelente maneira de desacelerar

    Estamos vivendo um momento complicado, onde, como sabemos, uma pandemia se alastrou por todos os cantos do planeta. Ricos ou pobres, não importa: Todos estamos sujeitos a sermos acometidos por essa doença.

    Nós, brasileiros, naturalmente um povo caloroso, estamos sentidos com essa situação. Estamos sendo forçados a fazer isolamento social. E estamos enfrentando, também, a questão da disparidade social: Nem todos podem ficar em casa, seja porque precisam trabalhar, ou por outros motivos, como não ter condições de moradia adequadas.

    Dito isso, convido a todos a refletirem sobre o nosso modo de vida. Qual será o motivo de estarmos vivendo tudo isso? Como surgiu o COVID-19 é algo que ainda gera muitas dúvidas, mas sabemos perfeitamente como ele se espalhou tão rápido. A nossa vida moderna, acelerada e globalizada, contribuiu e muito para isso.

    Minha avó costumava dizer que “o que não tem remédio, remediado está”. Então, estou procurando exercitar a minha coragem interior e encorajar os outros a fazer o mesmo, encarar essa situação de frente. Para isso, estou tentando rever alguns hábitos.

    Aqui em casa todos são grupo de risco. Além de ser portadora de uma doença autoimune, meus pais idosos vivem comigo, o que me fez assumir algumas tarefas extras, de forma a preservá-los.

    Nesse sentido, procuro manter o foco, estabelecendo uma rotina:

    1 Cozinhar Mais

    Temos evitado pedir comida fora, com objetivo de evitar, ao máximo possível, contato com outras pessoas. Seja testando novas receitas ou congelando alimentos, para evitar o máximo possível de desperdício.

    2) Aprender a ser autossuficiente/ Vira-se mais sozinho (a)

    Em canais do YouTube e no próprio Google há diversos tutoriais (melhor ainda, gratuitos) ensinando tudo que uma pessoa precisa. Pequenos reparos, como cuidar do cabelo (estou aproveitando, já que o meu é crespo), exercícios físicos… Claro que costumamos pagar serviços (e isso é importante para a economia) para otimizar o tempo, mas agora é imprescindível ficarmos em casa o máximo possível. Sem falar que é ótimo para espantar o tédio (por mais que se ame séries e filmes, ninguém aguenta Netflix o dia todo, todos os dias.).

    3) Ter menos coisas e usar os produtos até o final

    Antes da quarentena, eu já havia conversado com a minha família sobre meu interesse em uma vida mais frugal. Percebi que o acúmulo de coisas estava contribuindo para aumentar a minha ansiedade. Sou o tipo de pessoa que não gosta de ver nada fora do lugar e, particularmente, não gosto de ficar procurando nada quando estou com pressa. Por essa razão (organização), decidi diminuir o número de coisas que possuo.

    Não, não estou falando de dar uma de Marie Kondo ou ter apenas 33 peças de roupas, mas ver o que funciona para o seu dia a dia, mentalmente falando. Eu costumava acumular algumas coisas meramente por achar bonito. Maquiagem é uma delas. Ainda tenho um número elevado de batons, por exemplo, mas agora estou fazendo o exercício de tentar aproveitar ao máximo o que tenho. Acabou ou venceu? Reflito se realmente preciso repor ou não aquele item (a maioria das respostas têm sido negativas).

    4) Praticar a solidariedade/ Tentar conectar-se mais com as pessoas

    O tema do TCC que apresentei como requisito para finalizar a minha pós-graduação, exatamente há um ano, foi o vício das pessoas em internet (falarei mais sobre isso futuramente). Mas quem diria que nossa vida mudaria tanto, a ponto de praticamente todo o contato humano precisar ser feito através de celulares e outros gadgets? Parece assustador que, o que antes era prazeroso, tornou-se uma grande necessidade.

    Nesse sentido, é importante fazer uso da tecnologia de forma saudável, até para que ela não se torne um gatilho de ansiedade e estresse. Não fique acompanhando tudo que sai em todos os canais (WhatsApp, notícias da internet, televisão, amigos, familiares…). Escolha somente uma fonte de informação e limite-se a ela. E reflita: Precisa ser todos os dias?

    Use a tecnologia a seu favor, converse mais com as pessoas. Sabe aquele seu primo que você não vê há tempos, e está enfrentando a quarentena sozinho, pois não vive com ninguém? Ligue para ele, faça uma videochamada… Vai ser bom para ele e para você também, dar umas risadas…

    Coloque-se no lugar do outro, tenha empatia. Veja se algum parente ou conhecido (principalmente se for mais velho e/ou do grupo de risco) precisa de algum tipo de auxílio.

    Resgatar os nossos hábitos antigos e praticar a solidariedade podem ser o caminho para reencontrar algo que estávamos esquecendo dentro de nós… Eliminando o que não é importante, as escolhas e abnegações começam a fazer sentido.

    Simplifique-Ser!

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